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Psicologia vs Counselling

O que mais distingue o counselling da psicologia, é a direcção que cada uma delas segue. A psicologia, nas suas várias escolas e abordagens, foca em analisar e perceber o problema, as suas causas, os “traumas” a ele associados, os responsáveis, etc. E durante este processo, eventualmente, o paciente irá alcançando alguma mudança ou melhoria na sua situação. Este tipo de abordagem faz com que muitas pessoas evitem começar o processo, por medo de que a situação fique pior. Em muitos casos, este medo é justificado pois, ao analisar o problema, o paciente pode verificar que ele é muito mais grave do que pensava ou, as emoções expostas e não devidamente geridas, podem levar a um agravamento, principalmente em casos de um quadro clínico ou de conflitos.

A psicologia positiva, nas suas tendências mais recentes, já vai fazendo uma abordagem mais activa, aproximando-se ligeiramente do trabalho do counselling.

 

Counselling faz exactamente o percurso inverso. O foco não é perceber, mas resolver.

Quando uma pessoa chega até nós “dorida”, os primeiros passos são, naturalmente, para lhe trazer alívio. Seja qual for o problema, quando alguém procura ajuda é porque sente que a sua situação já está insustentável. Então, não fará muito sentido aumentar ainda mais essa dor.

 

Esclarecer as coisas!

A tendência, quando há problemas ou surge uma nova situação relativamente grave, é falar, ter uma conversa, esclarecer as coisas. No entanto, provavelmente nenhum dos dois está em condições de ter essa conversa. Na maioria das vezes, essa conversa significa dizer ao outro tudo o que se pensa dele, com acusações, ameaças e, frequentemente, afirmações que passam muito para além do que aconteceu na realidade, num clima de desrespeito em que cada um tenta agredir e magoar o outro o mais possível.

Esta estratégia poderá ter algum resultado, se o objectivo for exacerbar as culpas e “esclarecer” toda a feiura do que aconteceu. No entanto, se o alvo é uma restauração da relação, esta tentativa de “conversa” é desastrosa.

E porquê?

Numa situação de conflito e desgaste, seja qual for a causa, nenhum dos dois estará em condições ou terá as competências necessárias para ter uma conversa construtiva. As emoções estão ao rubro, a mágoa no seu nível máximo e a comunicação bloqueada num estilo tóxico ou mesmo venenoso. Uma “conversa” só irá aumentar o desgaste e a gravidade do problema.

Então, antes de procurarem ter essa conversa séria, é importante desenvolverem algumas competências de comunicação positiva (de preferência os dois). Só assim conseguirão falar de forma focada, construtiva e sem se agredirem. Isto não é natural no ser humano.  Por isso, tem que ser treinado.

 

Quais as vantagens de uma abordagem positiva?

A primeira grande vantagem, é cada um aprender a parar e inverter o processo destrutivo em que se encontram. Trabalhando para restaurar, em vez de analisar o problema, reduz-se o risco de agravamento da situação e aumenta-se muito a possibilidade de restauração.

 

Enterrar a cabeça na areia?

Não! Isto não é enterrar a cabeça na areia, de todo. Pelo contrário, é estar mais consciente dos vários aspectos (inclusive dos positivos) e escolher caminhar no lado positivo, influenciando e estimulando este e levando os aspectos negativos a diminuir. É uma escolha informada, intencional e focada, não na resignação mas na mudança.

 

O alvo do LisboaCounselling, em Terapia de Casal, não é ajudar-vos a recuperar a relação que tinham antes, mas a desenvolver uma nova relação, mais profunda, equilibrada e agradável. É construir uma nova relação… com o mesmo “velho” parceiro.

 

O impossível pode tornar-se alcançável. Dá uma nova chance ao teu casamento!