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A auto-capacitação é a prioridade, para uma vítima de mobbing. E todo o trabalho de counselling é desenvolvido com base neste conceito.

 

Fortalecimento emocional e mental 

Em counselling, falamos bastante em termos de “músculos” mentais e emocionais. Apesar de não se verem, como uma componente do nosso corpo físico, eles existem de forma funcional. É o bom ou fragilizado estado deles que nos leva a suportar uma situação de crise ou, pelo contrário, a desabar quando nos deparamos com o problema.

Sendo assim, é tão fundamental fortalecer estes músculos numa pessoa que está a travar uma batalha, seja ela qual for, como o treino de fortalecimento de um atleta que vai para uma alta competição ou de um soldado que vai para a guerra. Por isso, em counselling, este treino é feito desde o início, acabando por ser não uma simples “tarefa” mas um estilo de vida, uma consciência e capacidade de a pessoa se manter em boa forma interior – só este aspecto, já vai contribuir para desencorajar o agressor que, normalmente, prefere pessoas mais “frágeis” que ele sente que estão à sua mercê.

Então, o fortalecimento interior serve não só para ajudar a sobreviver e a reduzir o impacto da situação, mas também para capacitar a pessoa para travar essa batalha.

 

Reestruturação interior

Uma situação de violência pessoal, como é o caso do mobbing, provoca não só um imenso desgaste e fragilização interior, como a própria desestruturação do eu interior da pessoa. A pressão que é exercida sobre ela, cria montes de ideias e imagens negativas e quase sempre mentirosas, como dúvidas, sentimentos de culpa, confusão, etc. A pressão constante leva a pessoa até a duvidar de si própria e das suas capacidades, da sua sanidade mental, ou da sua responsabilidade – é muito comum, em qualquer dos tipos de violência pessoal, a vítima acreditar que aquilo que está a acontecer é responsabilidade dela ou, até, que é ela que está a ter atitudes menos correctas.

Counselling trabalha toda a área de reestruturação da pessoa, começando com aspectos simples e até com a estruturação externa, como a organização das rotinas, dos cuidados pessoais, das relações interpessoais, etc. E avança para áreas mais profundas, ajudando a desenvolver uma melhor gestão do pensamento e das crenças, uma auto-imagem mais correcta e positiva, a substituição de conceitos mentirosos (como “a culpa é tua”) pela verdade que os nega.

 

Competências de comunicação positiva

O LisboaCounselling tem vindo a desenvolver uma abordagem positiva, em que a maior parte do trabalho é feito avançando pelo positivo. Não é pensamento positivo, do tipo “isto vai correr bem” (sabemos que as coisas não funcionam assim) mas determinação em usar toda a nossa capacidade positiva, de forma intencional, planeada e muito focada, para alcançarmos os alvos que desejamos.

Podemos pensar, por exemplo, em dizer a uma pessoa que ela é mal-educada porque não nos diz bom-dia ou, pelo contrário, em tomarmos nós a iniciativa e a cumprimentar de forma simpática. Aqui, ela terá mais dificuldade em se mostrar tão indelicada (ou, se o fizer, estará a assumir que ela é que é grosseira). Este é um exemplo muito banal mas penso que ajudará a perceber como, usando competências de comunicação positiva de forma intencional, podemos influenciar o comportamento de outros.

Em situações de violência pessoal, podemos adquirir e treinar competências que vão ajudar a desenvolver a capacidade de prevenir ou evitar alguns pontos de abuso, dificultando as investidas do agressor. Em situações mais graves, podemos desenvolver competências que vão impedir a agressão, sem ser pela força e, sempre, numa abordagem de baixo risco, de forma a que a situação não fique pior do que já está.

 

Análise e tomada de decisão 

Há medida que o nosso cliente vai ficando mais estável e estruturado, vamos também desenvolvendo a sua autonomia, a capacidade de prever situações, de planear estratégias específicas para lidar com elas, a capacidade de tomar decisões de forma consciente e não dirigido pelas fortes emoções que esta situação provoca.

Irá também perceber as mudanças que estamos a conseguir fazer ao longo das semanas, o que será possível mudar no todo, até que ponto quer continuar ali ou mudar de local, identificar opções, aprender a gerir os aspectos práticos, etc.

No caso de perceber que a situação continua insustentável, que não conseguirá mudar o suficiente as atitudes do seu agressor para que seja positivo continuar ali, é importante avaliar as várias opções, começar a construir um plano B, perceber que este se pode tornar muito mais interessante e gratificante do que o plano A. E, se for esse o caso, sair por opção sua e não por derrota; perceber que tem um papel activo na sua vida, que não está à mercê das vontades dos outros.

 

Durante o processo de counselling, uma das coisas talvez mais marcantes que o nosso cliente alcança, é o sair do modo de que “eu não posso fazer nada; só aguentar”.

Uma situação de violência pessoal, seja qual for o tipo, é uma situação de risco. E não vai mudar, a não ser para pior. Se estás nessa situação, precisas de desenvolver competências específicas para lidares com ela.

Não fazer nada, não deveria nunca ser a opção. Tu podes fazer algo. Tu podes começar a mudar a tua situação, passo a passo e sem correr riscos.

Se precisas de ajuda, contacta-nos!