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Quando é a “hora certa” para começares a investir no teu relacionamento com o teu filho?

Patinhos

 

A tendência mais frequente é pensar que ele ainda é muito novo para te preocupares com isso… ou que já é tarde demais.

Mas o dia certo é sempre hoje. Se ele ainda é muito pequeno, é bom aproveitares o tempo para construir essa relação, se ele já parece estar completamente afastado, não desperdices mais tempo a culpar-te pelo que devias ter feito e não fizeste.

 

Performance

O desempenho escolar do teu filho está directamente relacionado com o seu bem-estar interior, com o seu equilíbrio e estabilidade, com a sua noção de pertença, de segurança, de ser amado. E és tu quem pode desenvolver isso no teu filho.

 

Foca no positivo

O meu percurso, com os meus clientes, é sempre através do positivo. E porquê? Porque “dói” menos, tem menos riscos (de piorar a situação, por exemplo), reduz imenso o tempo necessário para alcançarmos os nossos alvos, aumenta a probabilidade de os alcançarmos… em resumo, é mais eficaz.

E como podes fazer isso com o teu filho? Provavelmente vais precisar de mudar muito a tua forma de comunicação. Por exemplo, substituir as críticas pelo feedback positivo. Quando criticas, fazes com que o teu filho se endureça e tenha menos vontade de colaborar. Por outro lado, quando lhe dizes algo que aprecias nele, fazes com que ele tenha mais vontade de agir de forma positiva. Claro que as coisas normalmente não são assim tão lineares mas, sem dúvida, desenvolvendo uma forma de comunicação mais positiva (que não é permissiva!), consegues trabalhar no teu filho a motivação necessária.

 

Comunicação positiva

Salienta e incentiva os aspectos positivos e agradáveis! Podes pensar que isso já não existe na tua relação com o teu filho. Mas procura ficar atento àquelas pequenas coisas que normalmente consideras insignificantes. Tenta não focar nos problemas, nos conflitos, no que precisa de mudar, mas no que ainda funciona (mesmo que seja pouco) e em formas de o melhorar. Começa por aspectos mais simples ou mais fáceis de mudar.

Para atingires a profundidade, num relacionamento, precisas de desenvolver a leveza, o estar à vontade, sem constrangimentos nem pressões.

 

Tempo de qualidade

O importante não é a quantidade de tempo que passam juntos, mas a qualidade desses momentos. Procura passar momentos agradáveis em conjunto e usufrui deles. Podem ser coisas muito simples. Usa a criatividade! Procura construir memórias agradáveis em conjunto.

Nos momentos em que estás com o teu filho, desenvolve a atenção total. Mostra-lhe que estás ali por inteiro e não a pensar nas outras coisas (mais importantes do que ele…). Abre mão da tua “agenda” e… relaxa!

 

Por onde começar?

Parte do ponto onde estás! Não te deixes enganar pela ideia de que “se estivesse de determinada maneira (diferente do que está), então podias fazer alguma coisa”. Seja qual for a situação em que estás, podes começar a trabalhar para a mudar.

Procura interesses comuns. Tenta interessar-te por aquilo que ele gosta e falar uma linguagem que ele perceba.

Pensa e planeia! Quando as emoções estão ao rubro e te apetece dizer coisas que só irão destruir, tenta fechar a boca e, se possível, afastar-te da situação. É fora dos momentos de grande tensão que podes planear abordagens positivas. O alvo nunca é, como pode parecer pelas minhas palavras, tornares-te permissivo e pactuares com as atitudes erradas do teu filho. Mas, para o ajudares a mudar essas atitudes, seja qual for a idade dele, precisas de usar a sabedoria e o bom senso, não a força e a pressão.

 

O primeiro campo de batalha és tu próprio! Não te boicotes com pensamentos de culpa ou sensação de impotência… mas começa a agir.