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Não é paz podre! Na minha abordagem, comunicação positiva não significa fingires que está tudo bem, aceitares ou permitires tudo, tentares manter a relação a qualquer preço. Pelo contrário, é aprender a navegar no meio das diferenças e desafios, a ter uma visão mais de longo prazo e, principalmente, a não viver dirigido pelos impulsos e emoções.

Se o relacionamento é importante, se o queres manter (por exemplo, em relações familiares próximas), precisas de perceber o que podes conseguir, o que é alcançável, e investir nisso.

A minha visão

Na restauração de relacionamentos, sempre tenho em conta a situação que temos, o que o cliente quer e o que é possível, que normalmente é muito mais do que o cliente pensa quando me procura. Mesmo numa relação muito difícil ou já quebrada, podemos vir a desenvolver uma comunicação agradável. Em alguns casos, apenas se consegue desenvolver um nível de comunicação relativamente superficial, mas ser bom e agradável.

Relacionares-te, passa também por permitires que o outro tenha uma visão diferente da tua, e respeitares, mesmo que não concordes. Mas respeitar, não implica assimilar a sua visão nem deixares os teus próprios princípios e valores.

Como podes gerir isso? Como podes ter uma relação próxima com alguém que te choca, sem deixares de ser tu próprio?

Será que isso é hipocrisia?

Limites

Qualquer relação saudável, precisa de limites. Numa relação que está difícil, é ainda mais importante esses limites serem pensados e definidos de forma consciente e racional.

Muitas pessoas que têm atitudes que podem ser, ou eram, consideradas erradas, passam para o extremo oposto, de querer não só ser respeitadas, mas que os outros concordem com elas. Da mesma forma, quando começo a trabalhar comunicação positiva com um cliente, por vezes a outra pessoa, ao sentir-se mais aceite, começa a colocar essa pressão sobre ele.

Mesmo quando estás a investir em melhorar ou restaurar uma relação, não deves permitir que o outro faça pressão sobre ti, que tente obrigar-te a concordar com ele. E também não tens de permitir que ele tenha junto a ti, atitudes ou comportamentos com que não concordes. Repara, que proibires o outro de ser como é, está errado. Mas está igualmente errado, o outro tentar obrigar-te a dizer que o que ele faz é correto. Podes dar-lhe a liberdade de ser como é, e assumires a tua liberdade para continuares a ter uma visão diferente, e mesmo assim desenvolverem uma relação boa e próxima.

Quando não tens comunicação, não podes influenciar, não podes criar nada; quando já consegues comunicar, quando voltas a ter acesso ao outro, podes começar a investir, passo a passo.

O que alcançamos?

No caso da Raquel, ela conseguiu desenvolver uma comunicação em que a filha não está sempre à defesa, sempre a sentir-se atacada. A filha consegue relaxar quando está com ela e deixou de ser tão hostil e provocadora. Conseguem ter conversas agradáveis quando estão juntas. Quando relevante, a Raquel consegue dizer a sua visão ou opinião (sem colocar pressão) e a filha respeita.

Com o passar do tempo, a filha começa a ter menos necessidade de ter um aspeto e atitudes chocantes (já ninguém está a fazer braço de ferro com ela; não está a lutar contra ninguém).

O(s) teu relacionamento difícil, pode mudar muito, usando ferramentas de comunicação mais positivas e eficazes.

O que gostarias de melhorar na tua comunicação e através dela?

Contacta-nos e vem entender como podemos ajudar-te.