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O LisboaCounselling oferece uma abordagem bastante diferente dos outros especialistas e organizações que lidam com vícios. E aqui eu quero reforçar a ideia de que counselling não é para toda a gente. Na verdade, o nosso público-alvo é bastante específico. Esta não é uma terapia para partilhar ou desabafar, e nem para tentar perceber o problema ou as suas causas, mas para trabalhar, de forma intencional, planeada, focada e ativa, para o resolver, para criar mudança logo a partir da primeira sessão.

Então, counselling não serve para compreender o problema, o que o provocou ou os possíveis culpados. Na verdade, esta é a abordagem ideal para aquelas pessoas que estão “fartas” do problema e de falarem acerca dele e que, em vez disso, querem aprender a resolvê-lo ou a sair dele.

Também o “cliente”, não é necessariamente a pessoa que tem o problema. Como referi no artigo anterior, quando essa pessoa não reconhece que tem um problema, podemos trabalhar com alguém que está próximo. Esta abordagem indireta investe em duas grandes áreas: o próprio cliente, — a recuperação do seu bem-estar, fortalecimento interior, auto-capacitação, etc e, por outro lado, o aprender a lidar com o seu familiar problemático, o desenvolver de ferramentas que permitam não só melhorar o relacionamento, mas também começar a influenciar e a criar pequenas mudanças nesse familiar ou amigo.

 

Eficácia 

Este é um aspecto bastante importante em counselling. As sessões não podem servir apenas para falar acerca do problema. Há um trabalho activo que vai desenvolver alívio e mudança na situação. O “problema”, seja ele qual for, é dividido em etapas, em passos pequenos mas que sejam possíveis de ir alcançando, criando assim um ritmo de mudança. À medida que o cliente vai mudando esses pequenos aspectos, vai desenvolvendo o seu alívio, o seu fortalecimento interior e, por outro lado, vai-se tornando mais habilidoso e capaz de avançar para fases mais difíceis ou delicadas. Então, o investimento é sempre tanto na área de mudança, como na de auto-capacitação, que é indispensável para alcançar essa mudança. O trabalho é feito através de ferramentas e estratégias específicas para lidar com cada situação ou alcançar cada alvo. Estas estratégias são planeadas numa visão de passo a passo. Isto significa que não funcionamos num modo de tentativa e erro; não vamos tentar coisas que (ainda) não irão resultar. No entanto, há uma constante adaptação e reajustamento das estratégias ao longo do percurso, trabalhando também para segurar e consolidar cada passo, cada pequeno alvo já alcançado.

 

Trabalho de equipa

É o facto de funcionarmos como uma equipa, counsellor e cliente, que permite que o trabalho seja tão eficaz e os resultados tão rápidos. O cliente rapidamente percebe que não está ali para que eu resolva os seus problemas, mas que ele próprio irá aprender a ser resolvedor e a ter um papel fundamental neste processo. À medida que se vai desenvolvendo a auto-capacitação e autonomia do cliente, aumenta também a sua estabilidade interior e segurança, uma vez que ele percebe o que está a acontecer (a vida dele já não anda por aí ao sabor da maré), sabe que sempre irá ter que lidar com problemas, atitudes e situações difíceis, mas sabe como o fazer ou como encontrar os recursos necessários.

 

Emoções

Ao lidar com vícios, como com qualquer outro problema, é preciso aprender a fazer uma gestão mais saudável das emoções. A pessoa que está ao lado do “viciado”, precisa de lidar não só com frustração, angústia, falta de esperança mas também com sentimentos de culpa. É natural os familiares sentirem momentos de culpa por o seu filho, por exemplo, se ter tornado dependente de um vício. Mas a culpa não é tua! Foi escolha dele (mesmo que não de forma consciente e intencional) o ter entrado nesse caminho. No entanto, dizeres isso a ti próprio provavelmente não será suficiente para te livrares desses pensamentos e sentimentos acusatórios.

Outras emoções, como ira, raiva, ressentimento, também precisam de ser abordadas e resolvidas. Isso não deve implicar uma quebra de relacionamento, nem o deve colocar em risco. No LisboaCounselling sempre procuramos investir simultaneamente em duas áreas aparentemente opostas: o não pactuar com o vício e agir de forma intencional para ajudar a acabar com ele e, por outro lado, o reforçar e reconstruir do relacionamento.

 

Novas competências 

Counselling é, acima de tudo, um treino de novas competências. Significa não só aprender novas ferramentas e estratégias, mas desenvolver a capacidade de as colocar em prática nas situações do dia a dia; a capacidade de conseguir planear e decidir, mesmo quando a situação está difícil. Através do nosso trabalho conjunto, o cliente vai desenvolvendo uma maior autonomia, aprendendo a viver de forma mais plena, gerindo as suas emoções de forma a não ser controlado e dirigido por elas.

 

Counselling é um treino para mudança, nas áreas que necessitas ou desejas.