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O bem-estar não é algo que te acontece, mas uma disposição interior que conquistas, que vais desenhando e definindo. Na verdade, o bem-estar e a felicidade são uma escolha, que se torna um estilo de vida.

O que precisas para ser feliz?

Pensa um pouco e identifica algumas coisas que acreditas que te tornariam feliz. Podes até escrevê-las num papel; isso vai ajudar o teu cérebro a processar este tema de forma mais abrangente.

Certamente tens consciência de que muitas pessoas têm essas coisas que desejas. E, apesar disso, não são felizes.

À LisboaCounselling chegam pessoas de realidades muito diferentes, desde aquelas que estão em situações dramáticas até aos que “têm tudo” — aqueles para quem um Ferrari é uma “migalha” no seu orçamento, alguns famosos, executivos de topo… e mesmo pessoas com uma saúde inabalável. Tudo isto são coisas que desejaríamos e que iriam tornar a nossa vida muito mais fácil. Mas, será? Estas pessoas chegam até mim com a mesma intensidade de sofrimento que os outros. As coisas incríveis que eles têm (e que gostam de ter) não os protegem do sofrimento nem tornam a sua dor mais fácil de suportar. O que nos leva a concluir que teres essas coisas que desejas seria muito bom mas não é suficiente nem determinante para seres feliz.

 

Mas então, qual é o problema?

O nosso cérebro funciona e processa a informação que recebe, de forma lógica. Ele vê aquilo em que acreditas como factos e reage em função dessa “realidade”. Então, se acreditas que precisas de determinada coisa para seres feliz, nunca o conseguirás ser enquanto não tiveres essa coisa. E mesmo que alcances isso que tanto queres (e te tornaria feliz!) logo a seguir surge outra meta, outra necessidade que, essa então, é que iria trazer todo o teu bem-estar e felicidade.

O problema não é a coisa em si, mas a crença de que ela te trará a felicidade. Essas crenças mentirosas trabalham ativamente para roubar a tua alegria e bem-estar. Ou seja, não és menos feliz por não teres, mas por acreditares que precisas de ter.

 

Consequências

Quanto mais acreditas que precisas de determinadas coisas para seres feliz, quanto mais baixa a tua resiliência, mais infeliz tu és. Isso não acontece por algum tipo de castigo do Universo contra ti. Na verdade, és tu próprio que está a sabotar o teu bem-estar. Ao viveres a tempo inteiro desejando o que não tens, manténs-te preso num cenário mental tóxico, de copo meio vazio. Então o teu cérebro vai incentivar a produção de maiores quantidades de químicos negativos, como o cortisol, que vão aumentar a tua sensação de mal-estar. Para além disso, ao manteres o teu foco tão concentrado no que não tens, deixas de te aperceber de coisas preciosas que tens e que, por isso, acabas por desperdiçar.

Então, não usufruis do que não tens, logicamente porque não tens. Mas também não usufruis do que tens, porque nem tomas consciência disso. Ao cobiçares o que não tens, desperdiças (e desprezas) aquilo que tens. Faz algum sentido?

 

No próximo artigo vou partilhar algumas práticas simples que podem ser o início de uma mudança radical na tua vida.