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“Tive um ataque poucos dias depois da minha primeira sessão de counselling. Na ambulância a caminho do hospital, a meio da noite, insisti com a minha mãe para que ligasse à Mena; eu queria falar com ela. Pelo telefone, ela fez comigo o “percurso” que me tinha ensinado na sessão, mas que eu ainda não conseguia fazer sozinha. Em poucos minutos o ataque passou completamente. E eu aprendi, mesmo durante a crise real, como a desmontar.”

 

Medicação?

O mais comum, num caso de ataques de pânico, é dar medicação. Esta vai ajudar a desacelerar o corpo e a mente e “anestesia” a energia emocional negativa que estava a provocar o ataque. No entanto, a medicação não vai “curar” os ataques, uma vez que estes não são uma doença. Apenas os controla.

Em counselling não usamos medicação. O nosso trabalho passa por ensinar e treinar o nosso cliente a “desmontar” uma crise e a deixar de as ter.

 

Desacelerar

O stress, ansiedade, ataques de pânico, vivem num ambiente de aceleração intensa. Isto, porque eles precisam dessa aceleração. É a própria aceleração interior da pessoa que os sustenta e mantém.

Então, um primeiro passo básico, é começar a retirar-lhes a energia e o poder, desacelerando o corpo e a mente.

 

Mindfulness

As ferramentas do Mindfulness são muito úteis para conseguirmos alcançar rapidamente um estado interior de desaceleração e tranquilidade. Não é mente vazia, de forma nenhuma. É mente bem focada, mas em algo que promova o bem-estar. Podes começar a praticar essas ferramentas de forma bem simples.

Escolhe um sítio onde possas ficar sentado e imóvel durante alguns momentos. Começa por focar na consciência corporal, nas sensações do teu corpo em contacto com o espaço onde estás sentado; isto começa a ajudar a trazer a tua mente para o momento presente e a “agarrá-la”. Depois, foca na respiração. Começa a fazer uma respiração mais profunda e tranquila, puxando o ar bem até ao fundo dos pulmões. Foca nas sensações físicas da respiração, na sensação do ar a encher e a esvaziar os pulmões, na sensação do ar a passar nas narinas. Gasta alguns minutos só nisso, com o foco na respiração. Enquanto estás a baixar o ritmo da respiração (e a sair da tendência para hiperventilação), vais também conseguir baixar o ritmo cardíaco e o das ondas cerebrais. Todo o teu interior fica menos acelerado e mais tranquilo.

Se for difícil desligares dos pensamentos, podes usar também um sentido, por exemplo o ouvido, ou o tato, e ficares a escutar ou a sentir o toque de algumas coisas, com muita atenção.

Com este exercício simples, consegues baixar muito a aceleração do teu corpo físico e também da mente. E focando nas sensações da respiração ou de um dos sentidos, consegues também desacelerar o pensamento que estava em piloto-automático, que é um dos desencadeadores dos ataques.

Durante um ataque, os dois principais objetivos são desacelerar o corpo físico e “agarrar” a mente, o foco, que ajude a desviá-la da espiral destrutiva de pensamento acelerado em que ela estava.

 

Bioquímicos

Para desenvolver o bem-estar, o bom funcionamento do cérebro e reduzir as crises de ansiedade, é fundamental começares a criar um equilíbrio bioquímico mais positivo e saudável dentro de ti. Ou seja, começar a reduzir a produção de cortisol e aumentar a das hormonas positivas: endorfinas, dopamina, serotonina, ocitocina e outras.

Podes encontrar mais informação sobre este tema nos artigos deste site, em

https://lisboacounselling.com/index/

 

Ataques de pânico são simplesmente algo que a mente faz, como se estivesse a entrar em curto-circuito. Deixar de os ter, passa por fazer um treino de competências em várias áreas, que passa pela gestão positiva das emoções, o equilíbrio na produção de hormonas, a gestão do pensamento, o aumento da eficácia do cérebro, o desenvolver o gosto pela vida, entre outras. É fazer um percurso inverso ao dos ataques, saindo da ansiedade e promovendo o bem-estar. É um treino que counselling te pode ajudar a fazer, e que se tornará num novo estilo de vida, mais equilibrado, eficaz e prazeroso.