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Como não ser controlado pelos impulsos?

 

Quantas vezes já te aconteceu teres uma reação ou dizeres palavras que depois gostarias de retirar e já não é possível?

 

Os custos do impulso

Todos nós temos momentos em que nos arrependemos de algo que dissemos ou da forma como reagimos. Perante a frustração, a mágoa, a irritação, reagimos antes de pensar. Essa reação, mais do que o problema que a desencadeou, pode causar grandes estragos numa relação. E a repetição faz disso um hábito e até mesmo uma crença: “Sou mesmo assim e não consigo controlar-me!” Muitas vezes, é este simples hábito que leva a ruptura de uma relação, seja num casamento, entre pais e filhos, amigos ou no trabalho.

E se pudéssemos mudar isso? Se pudéssemos interromper o impulso e ter uma reação mais intencional e menos destrutiva?

 

Um minuto que pode salvar o teu casamento, emprego ou amizade

Da mesma forma que reagir no impulso é um hábito ou um padrão, passar a reagir de forma positiva, racional e equilibrada também se pode tornar um hábito.

É possível aprenderes a regular as tuas emoções e a reagir melhor de cada vez que te sentes frustrado.

 

Se gostarias de entender como podes ser menos impulsivo e evitar os problemas que isso te traz, contacta-nos.

 

Qual é o problema?

As reações de frustração e ira podem causar uma espiral de interações negativas que aumenta o impacto do tema de forma desproporcional. A reação negativa de um, leva a uma resposta mais negativa do outro, num crescendo, criando uma discussão muito maior do que o problema inicial. O cansaço, a repetição, fazem com que este tipo de interação se torne mais frequente e intensa.

Muitas vezes, é este o problema; não algo de grave que tenha acontecido mas reações demasiado fortes e negativas que podem levar a uma ruptura do relacionamento.

De que forma estás a reagir perante as frustrações? Que custos é que isso já te tem trazido?

 

Ataca, foge ou bloqueia

Estes três tipos de reação quando nos sentimos “ameaçados” (fight, flight or freeze), acontecem no impulso. As áreas mais profundas do nosso cérebro, a insula e a amígdala, colocam-nos nesse modo, que conhece apenas três tipos de resposta: atacarmos fortemente, defendermo-nos ou bloquearmos. Há uma imediata e intensa produção de cortisol e adrenalina e o pensamento racional é bloqueado. Nós não pensamos, apenas reagimos. Este modo não é racional nem sensato. É desproporcional, muito maior do que seria necessário. O custo é muito maior do que a gravidade real do problema que o causou.

Este tipo de situação é muito mais comum do que poderá parecer. Tanto em Terapia de Casal como em Terapia Familiar, muitas vezes trabalhamos com pessoas que não têm um “problema” grave entre si; apenas conflitos a tempo inteiro, que já não conseguem aguentar.

 

Como podemos mudar isso?

Precisamos de sair do modo de ameaça, de impulso. O nosso cérebro não consegue funcionar no modo de impulso e no modo racional em simultâneo.

As nossas emoções negativas fazem parte da nossa realidade. Não são erradas. Mas não queremos ser controlados por elas. Para conseguirmos gerir as nossas emoções e reações, precisamos de uma ferramenta prática e eficaz que nos permita interromper o modo de impulso.

 

No próximo artigo vamos ver como podes fazer isso.