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A sensação de ruptura física e mental é característica de quase todas as pessoas que estão em burnout. No entanto, principalmente entre jovens, muitos me procuram por outros problemas, como ansiedade ou por não estarem a conseguir funcionar tão bem como antes e, na realidade, estão em burnout sem o saberem.

Counselling faz uma abordagem muito diferente da psicoterapia. E essa diferença é visível também a nível do diagnóstico. Nós não fazemos análise do problema, não ajudamos o nosso cliente a perceber a gravidade da sua situação, a não ser que isso seja necessário ou vá ajudar na recuperação. Em vez disso, começamos a trabalhar a resolução do problema logo a partir da primeira sessão. Só mais tarde, quando o cliente já tem as ferramentas e a capacidade de as usar de forma autónoma, o ajudamos a perceber qual era o problema, a identificar sintomas e a saber como lidar com eles no futuro.

 

Sentes-te frequentemente exausto/a mesmo sem motivo aparente? Pensas se estarás num início de burnout? Deixo-te aqui alguns sintomas que te ajudarão a conhecer melhor este síndrome.

 

Sintomas físicos

  • Sensação de grande fadiga quase a tempo inteiro
  • Acordar de manhã ainda cansado
  • Qualquer atividade física exige um esforço muito maior do que era habitual
  • Dores de cabeça frequentes
  • Tonturas, sensação de vertigem
  • Frequentes dificuldades respiratórias com falta de ar e opressão no peito
  • Tremores (por exemplo nas mãos)
  • Distúrbios de sono e digestivos

 

Sintomas mentais:

  • Dificuldade crescente em realizar tarefas básicas
  • Esquecimentos mais frequentes
  • Dificuldade de concentração; tem que ler e reler a mesma frase ou parágrafo várias vezes
  • Sensação de cérebro “inchado”, de cabeça a explodir
  • Maior dificuldade em gerir as suas rotinas habituais
  • Desenvolvimento de um mindset negativo (“já não sou capaz”, “perdi as capacidades que tinha”, “ninguém valoriza o meu trabalho”), que agrava o problema

 

Sintomas emocionais:

  • Maior tendência para angústia e estados depressivos
  • Falta de esperança; a vida vai perdendo o sentido
  • Não consegue sentir prazer nas pequenas coisas; nada parece valer a pena
  • Sensação de grande vazio interior
  • Tudo parece difícil, desgastante
  • Aumento de ansiedade
  • Mais dificuldade em lidar com as emoções, bruscas oscilações de humor, raiva ou outras atitudes que antes não teria
  • À medida que fica mais esgotado, tem menos capacidade para lidar com as coisas, mais coisas acabam por correr mal
  • Visão deturpada; mais dificuldade em identificar o positivo; vê os problemas muito maiores do que antes
  • Sente-se incompreendido; começa a desenvolver ressentimento

 

Todos estes sintomas são comuns a outros problemas. Mas se há persistência de vários, deves fazer um despiste.

 

Consequências e riscos

Burnout começa por ser um problema de má gestão – de tempo, capacidades, emoções, comunicação… Na fase aguda leva a uma situação de ruptura mental que pode levar à necessidade de baixa médica.

Burnout pode deixar sequelas para o resto da vida, dependendo da gravidade da situação e, principalmente, do tempo de evolução desde o início do processo até se começar a fazer um tratamento objetivo e eficaz. Há sequelas mentais, como redução das capacidades de memória, concentração, planeamento, etc, mas também maior dificuldade na gestão de emoções, de resiliência e na gestão de energia, precisando de maior esforço para fazer as mesmas coisas que fazia antes.

Em especial nos jovens, e quando se opta por tratamentos que não tragam uma recuperação rápida, os grandes períodos de baixa médica podem acabar por levar a um despedimento. Um gap de um ano ou mais no cv, torna-se depois difícil de explicar numa futura procura de emprego.

 

Os custos de burnout são elevados e podem ser evitados.

Se não tens “tempo para cuidar de ti”, certamente também não terás tempo para estar num processo de burnout. Evitar isso é possível e está ao teu alcance, onde quer que te encontres. Contacta-nos e vem perceber o que podes fazer para inverter esse processo.