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Todos nós prometemos e falhamos. Normalmente em temas sem muita importância, tal como chegar atrasado a um compromisso ou não fazermos algo que tínhamos prometido. No entanto, há falhas que tocam temas mais sérios ou que têm um impacto muito negativo no outro.

 

Diferentes atitudes

Muitas pessoas prometem mudar e têm intenção de o fazer, mas sempre acabam por repetir.

Outras, desvalorizam, prometem mudar para apaziguar a situação no momento, mas acham que o que fizeram não é assim tão grave.

Mas também há pessoas que acham que respeitar a confiança neles depositada, lhes rouba a sua liberdade pessoal. Quando quebram a confiança, eles acham que estão simplesmente a usar a sua liberdade, que não estão a fazer nada de errado, que a outra pessoa é que é demasiado sensível.

 

Prevaricar não é liberdade

Muitas pessoas que estão a fazer um percurso destrutivo, começaram apenas com a desmotivação de não serem compreendidos, e o desistirem de tentar “agir bem”. Ou porque não foram, ou não são, tratados de maneira correta, acham que isso lhes trouxe traumas que justificam as suas ações.

Outros, por não quererem ser controlados, tendem a fazer o oposto do que se espera deles. Mas estas pessoas não estão a usar a sua liberdade; estão a deixar-se controlar pelos outros, ainda que pela negativa.

 

Padrão que se repete

Nós tendemos a repetir os hábitos e comportamentos com que crescemos. Não é uma questão genética, mas um padrão de comportamento que foi aprendido. Por isso, podemos ver muitos comportamentos negativos ou graves, a ser repetidos na mesma família ao longo de várias gerações. Não que eles tenham herdado essa falha, mas porque a viram e imitaram. Mas neste caso, a culpa será dos pais, dos avós?

 

Livre-arbítrio

Nós, humanos, temos liberdade de escolha, ao contrário de qualquer outra criatura. Em cada situação, podemos decidir como queremos agir. O que acontece, é que na maioria das situações não “decidimos” nada; apenas agimos por impulso, o que significa que agimos da mesma velha maneira.

É fácil acreditarmos que só podemos agir daquela forma (“Eu sou mesmo assim! Não consigo mudar.”). Mas o alargar da nossa visão, o conseguir ver outras formas possíveis de lidar com as situações, é uma capacidade inata que temos e que podemos desenvolver. E que não reduz em nada a nossa liberdade.

 

Mas então, o que é a liberdade?

Será fazer o que nos apetece? O que o impulso dita?

Viver comandado pelos impulsos, pelo que apetece no momento, é mais uma forma de escravidão do que de liberdade. É um estilo de vida que não traz felicidade. Pelo contrário, cria na pessoa uma necessidade de repetir sempre o mesmo, encontrando apenas uma satisfação de curto prazo.

A liberdade real está ligada à consciência. Ela precisa de ser uma decisão, de estar ligada àquilo em que cremos, que achamos que é melhor. E, creio, sempre tendo em conta também o outro.

 

Talvez tenhas vontade de fazer o que é “correto”, mas temes que isso reduza a tua liberdade, ou que os outros te achem fraco.

Talvez acredites que precisas de quebrar regras, ou de ser o valentão, para que os outros te admirem, ou não abusem de ti.

Talvez, por vezes, faças com boa intenção aquilo que te parece melhor, que até te pode parecer que o outro irá ficar todo contente… mas o resultado é o oposto do que esperavas e o outro, em vez de ficar contente e grato, fica ofendido contigo como se tivesses feita algo muito grave.

Talvez não tenhas a certeza de qual decisão tomar, de como agir.

 

Estás a querer mudar algum comportamento destrutivo? Ou estás a ser pressionado/a por alguém que diz que lhe roubas a liberdade, que o/a escravizas? Contacta-nos! Iremos ajudar-te a começar a implementar o percurso que desejas.